segunda-feira, 19 de abril de 2010

A COMUNICAÇÃO: UM BEM PÚBLICO




O desenvolvimento dos meios de comunicação e sua relevância e dimensão social de que dispomos no momento , demonstram outra perspectiva , uma dimensão racional e positiva entre povos, nações e comunidades. As edições dos jornais diários escritos e falados, as imagens da tv, a comunicação através dos aparelhos eletrônicos de computação, telefones celulares tendem a tornar uma sociedade mais justa, informada e solidária.
A liberdade da imprensa, recentemente reafirmada em nosso país com o projeto do dep. Miro Teixeira, que alterou de maneira substancial a Lei de Imprensa, como bem informou a Voz de São João em seu editorial do número passado, “A Lei da Mordaça”, demonstra que os meios de comunicação são essenciais e admiráveis.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, editada na ONU, em seu artigo 19 , estabelece que: “Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração das fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.”
Todavia, esse modo massivo de transmitir noticias nem sempre se propõe a trazer paz e justiça para tantos e quantos assistem as comunicações, as propagandas, as noticias e dramatizações da vida atual. Estamos vivendo uma época neurótica, traumatizante, na qual a violência e a falta de respeito pelo ser humano são a tônica diária da comunicação e das nossas relações individuais e comunitárias. Essa atitude atenua o homem e a mulher, tornando normal os acontecimentos, e muitos dão “graças a Deus” por não ser humilhado, traído, decepcionado, ferido e ou até por estar vivo.

O poder dos grandes conglomerados da comunicação, a globalização e o profissionalismo sem fronteiras da mídia trazem quotidianamente desafios para o aspecto social e moral da comunicação no seu todo.
O historiador, estudioso e editor do jornal “Washington Post”, refletindo sobre a comunicação e o o homem de hoje revela:
“Não há nada na história que se possa comparar ao poder desse conglomerado empresarial para penetrar no panorama social. Mediante o uso de velhas e novas tecnologias, através do intercâmbio de ações, alianças e projetos conjuntos e outras formas de cooperação, esse punhado de gigantes da comunicação criou o que de fato não é outra coisa que um novo cartel ... Não está em jogo apenas uma estatística financeira .. O que está em jogo é a posse do poder para envolver todo homem , mulher ou criança com imagens e palavras controladas... Esse poder supõe a capacidade de influenciar todos em muitos aspectos, e é maior que o das escolas, das religiões e do próprio governo...”
Esse monopólio até antiético dos meios de comunicação poderia ser do bem comum, mas em muitos aspectos deturpam seu ponto fundamental. O que nos é servido diariamente pelos meios de comunicação embaçam nossas idéias chegando a impossibilitar que mentalizemos o que é favorável ou não para nossos olhos e para os dos nossos filhos.
Como nos esclarece Attilio Hartmann, jornalista, doutor em Comunicação, vice-presidente da OCLACC, Organização Católica Latinoamericana e Caribenha de Comunicação e jesuíta:
“Uma reversão urgente e necessária para a criação de uma nova ordem comunicativa na qual as mídias, os processos e as políticas de comunicação estejam, realmente, a serviço do bem público e as pessoas encontrem também no espaço das comunicações razões e força para um sentido maior do seu existir.”
Para maiores informações: Hartmann, Attilio, “Espaço da festa, espaço de Deus”, Ed. Paulinas, 1987; Puntel, Joana T., “ Igreja e a democratização do comunicação”, Paulinas, 1994; Arthur, Chris, “A globalização das comunicações: algumas mplicaçõe. “, São Leopoldo, RS, Sinodal, ed. 2000.

A fé cristã

A fé cristã é a adesão incondicional e individual do homem a Deus. As verdades reveladas por Ele estão expostas nos Textos Bíblicos e sua interpretação é abundante na Tradição da Santa Igreja, com o pronunciamento dos Santos Doutores da Igreja, do magistério dos nossos Pontífices e de tantos santos e santas cuja existência nos traz a elevação espiritual de cada um de nós e contribui para o crescimento do Reino de Deus
Santo Agostinho, por exemplo, nos encaminha para o estudo da Bíblia ao declarar que “é tão grande o poder e a eficácia encerrados na Palavra de Deus , que ela constitui sustentáculo e vigor parra a Igreja, e, para seus filhos, firmeza da fé, alimentando a alma, pura e perene fonte da vida espiritual.” (Cf. “Questões do Heptateuco”, estudo dos primeiros sete livros do Antigo Testamento).
Por sua vez Santo Tomás de Aquino, célebre teólogo da Idade Média com pronunciamentos inigualáveis sobre a Verdade, a Razão e a Fé, comemorado no Calendário Católico em 28 do mês de janeiro, nos ensina que a fé é uma graça de Deus e crer é um ato autenticamente humano e que não contraria a liberdade e a inteligência confiar em Deus e aderir às verdades por Ele reveladas. Portanto, com a fé, a razão humana coopera com a graça infundida pelo Criador. Santo Tomás esclarece que “Crer é um ato de inteligência que assente à verdade divina a mando da vontade movida por Deus através da graça.” (Suma Teológica, II, II, 2 – 9).
Note-se também que o homem para ter fé, ele acredita e responde aos Deus da Vida, crendo por livre vontade. O ato de fé é assim voluntário e pessoal.

Como a fé é um dom gratuito concedido a nós por Deus, também, em razão do nosso comportamento comumente falho, podemos perdê-lo, cabendo a cada um de nós perseverar até o fim na fé e pedir que Deus a aumente, como esclarecem São Lucas, l7, 5 e São Marcos, 9, 24.
Por derradeiro, a fé nos antecipa a alegria de vermos Deus “face a face”, sendo, em conseqüência, o inicio, o preâmbulo da Vida eterna.
Como nos proclama São Paulo, “ fé é a substância (fundamento) das coisas que se esperam e um argumento (prova) das coisas que não aparecem ...” (Hebreus, 11.1). Foi o argumento do apóstolo aos hebreus que se sentiam desorientados e desanimados pelas perseguições e insultos de que eram alvos quando do exílio que lhes foi imposto em Jerusalém.
Assim, pedimos aos fiéis que se apóiem na fé, a primeira das virtudes teologais (fé, esperança, caridade) para que tenhamos disposição e alegria na execução dos nossos serviços à comunidade de que fazemos parte, com espírito fraterno, procurando a paz e a harmonia entre todos.

Casamento

Casamento

Tulio Americano

Tulio Americano

CUIDE de seu Pai

Cuide do seu Pai pois ele viveu e vive para você.
Cuide de seu Pai como um filho pois foi assim que ele cuida até hoje de você.
Cuide de seu Pai por gratidão.
Cuide do seu Pai pois mesmo diante de todos os erros cometidos, a intenção dele foi acertar.
Cuide de seu Pai i pois ele está idoso e precisa de você.
Cuide de seu Pai com carinho.
Cuide de seu Pai para se interessar por ele e pela vida dele.
Cuide de seu Pai pois ele é seu Pai e deve respeitá-lo acima de todas as coisas.
Cuide de seu Pai para zelar do futuro dele com você.
Cuide do seu Pai pois chegou a hora de assumir a responsabilidade de dar atenção para ele.
Cuide de seu Pai pois ele é o cara que mais te ama no mundo.
Cuide de seu Pai simplesmente.....por amor!