terça-feira, 29 de janeiro de 2013

NIETZSCHE


FRIEDRICH  WILHELM NIETZSCHE . Nascido na Prússia , em 25 de outubro de 1844, filho de pastor protestante. Episódios da sua infância, segundo alguns biógrafos, influenciaram definitivamente a vida e a obra do filósofo. Era descendente de uma família de raça forte  e aristocrática, todos de porte soberbo  e  dados a esporte e lutas: Nietzsche, no entanto, era fraco, tinha nevralgia, deficiente visão, sofria dores de cabeça que lhe provocavam desmaios ; seu pai, de uma feita, levou uma queda, bateu com a cabeça  violentamente em uma pedra que lhe resultou em uma paralisia cerebral e levou-o à morte. Nitzzche contava sete anos  de idade: ele e sua irmã ficam sob a tutela de quatro mulheres, a mãe,a avó e duas tias.

Passou então a estudar e vivia mergulhado nos livros. Na Escola Preparatória Pforta teve notas altas em música, poesia, latim e grego, mas sempre acometido de dores  e com sua visão cada vez mais fraca.  Entrou para a Universidade de Bonn: nas horas vagas passou a beber. Transferiu-se para a Universidade de Leipzig e começou a duvidar da fé  e da religião. Dedicou-se a ensinar. Começou a escrever expondo seu pensamento  de que o homem tem necessidade  de valores novos. Combate  a moral e os valores éticos da época. Segundo ele, as religiões se fundaram numa tradição  judaica e cristã o que significa que as sociedades de então eram inteiramente diferentes das sociedades do seu tempo. Os valores existentes devem ser abandonados e os moralistas como Sócrates e Jesus:
“com seus valores e pensamentos para proteger os fracos e oprimidos dos fortes, e que a justiça  devia reinar e não a força, e que os mansos e não os arrojados devem herdar a terra... são conceitos que desrespeitam os lideres naturais os confiantes, os corajosos e os inovadores. Não há termos de igualdade com a massa humana...”

“A vida de serviço aos semelhantes nos equipara à conduta de escravos  e nós não nascemos pra isso”, repetia.   “ Não há Deus e não há verdade moral , portato, não há Bem nem o Mal... a  moralidade do cristianismo domou o coração do homem  e deve ser condenada por negar o valor do espirito exuberante do esplendor do animalismo, dos instintos de guerra e de conquista, da deificação, da paixão, vingança, raiva, voluptuosidade, aventura e conhecimento.... Incumbe ao homem fazer uso de sua vontade e não para morrer, mas para viver...”

Poer ocasião de seu alistamento militar  (GuerraPrussiana com o Imperador Bismack, que muito se aproveitou das idéias de Niettzscje) foi dispensado e passou a lecionar na Universidade de Basiléia, então com apenas 25 anos, ensinando a filologia clássica, passando bom tempo em paz na universidade; seus instintos e seu pensamentos, contudo, fizeram-lhe voltar às crenças contra as religiões, prevalecendo seu pensamento básico. Seguiu a filosofia de Schopenhaer: “O mundo como vontade e como representação”., porém  de uma maneia mais agressiva , mais pungente; tornou-se  amigo íntimo de Robert Wagner, que também era ateu, até que  o artista compôs a ópera religiosa PARSIFAL e lhe dizendo que começava a se interessar pelos serviços da Igreja. Nietzsche afastou-se dele imediatamente .

O filósofo passou a declarar que havia cristãos demais no mundo e menos selvageria. O cristianismo emperrava o crescimento dos “super homens”.  “Não vos envergonhem o “ódio e nem a inveja dentro dos vossos corações, pois glorioso é odiar e ser invejoso.”

São suas obras principais: O nascimento da tragédia, Humano demasiado humano, Assim falou Zaratrustra, Além do bem e do mal, Anticristo, Ecce homo, Crepúsulo dos ídolos.

Filósofo dos meados do século  XIX, influenciou fortemente  as idéias de  Hitler e de Mussolini que constantemente compulsava seus livros. Inspirou também Lombroso, Bernard Shaw, Rainer Maria Rilke, Srefan George, Jean Paul Sartre, os compositores Mahler, Delius e Schoenberg que musicaram textos do filósofo. Strauss, em 1896, escreveu o poema sinfônico “Assim falou Zaratrusta” até hoje tocado em produções cinematográficas e mesmo por conjuntos de rock.

Em janeiro de 1889, então com 55 anos, teve uma crise mental  assentado a um piano. Foi recolhido em um asilo onde faleceu só e com distúrbios de comportamento em 25 de agosto de 1890; no seu quarto, dentre seus  papéis, foi encontrada uma nota de próprio punho e assinada: “O Crucificado.”

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Obras compulsadas:

Henry Thomas, “Vidas de Grandes Filósofos”, 1965, Editora O Globo.
Bryan Magee, ”História da filosofia”, Edições Loyola.

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CUIDE de seu Pai

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